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     19/05/2024            
 
 
    

Na semana passada, atores e lideranças de vários segmentos da cadeia produtiva do arroz de Mato Grosso estiveram reunidos na Federação das Indústrias no Estado do Mato Grosso (FIEMT). Participaram rizicultores, empresários da indústria do arroz, assistentes técnicos, representantes de instituições públicas e privadas. O objetivo do evento foi realçar a importância e debater como enfrentar os principais problemas da rizicultura matogrossense.

 O Sindicato das Indústrias da Alimentação da Região Sul de Mato Grosso (Siar-Sul), a Empresa Matogrossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT), o Sebrae-MT e a Embrapa estão executando o projeto “Desenvolvimento de tecnologias para a cadeia produtiva do arroz de terras altas em Mato Grosso”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat). As atuais entidades executoras do projeto apresentaram os trabalhos que vêm sendo feitos no âmbito do referido projeto. Outras entidades participantes comentaram sobre outras ações que estão sendo desenvolvidas em prol da rizicultura matogrossense.

Nos debates, os participantes da reunião levantaram que não existem políticas no Estado específicas para o arroz e reforçaram que a produção do arroz em Mato Grosso ainda é associada ao desmatamento e grãos de baixa qualidade. Mudar essa concepção é importante não só para a rizicultura, mas para toda a agricultura matogrossense. Para atingir esse objetivo, o desafio maior é fazer uma proposição inicial para definir e estabelecer pauta e agenda com objetivos estratégicos para a rizicultura matogrossense.

No entanto, para que a rizicultura de Mato Grosso se torne sustentável, é necessário estabelecer alianças estratégicas e integrar os esforços que vêm sendo realizados para ampliar os resultados.

Durante o evento, foram feitas críticas e sugestões visando conferir sustentabilidade à produção do arroz em Mato Grosso. Foram propostas como ações imediatas: realizar um seminário da cadeia produtiva em 2010; criação do Fundarroz em MT; criação de uma estrutura para coordenação, discussão e encaminhamento de assuntos do Arroz do Estado de Mato Grosso e providenciar a indicação de um representante dos rizicultores na Câmara Setorial do MAPA. Para dar encaminhamento a essas propostas, foi criado um grupo de trabalho. A coordenação do grupo de trabalho ficou sob a responsabilidade de Mauro Cabral (Siar-Sul). 

Os princípios norteadores para o grupo de trabalho são: promover a coalisão e atuação organizada de órgãos representativos de segmentos da cadeia produtiva do arroz matogrossense, como instituições de pesquisa, ensino e extensão; atrair entidades das três esferas: Federal, Estadual e Municipal, para que a cadeia produtiva tenha mais poder e influência na política agrícola; e que os processos decisórios sejam abertos à participação dos parceiros, para legitimá-los. Um aspecto fundamental é estabelecer alianças estratégicas e reforçar o poder e especificidades dos parceiros. Ter atitudes pragmáticas e superar as disputas ideológicas. Facilitar a identificação de interesses comuns. Promover a educação para a ação política dos atores e levá-los a fazer em grupo aquilo que é impossível realizar individualmente. Considerar que a economia como um todo é competitiva e agressiva, mesmo que os atores de uma cadeia produtiva estejam organizados não é possível contrariar as forças de mercado. No primeiro momento, concentrar esforços em alguns pontos que possam suscitar acordos, contornar interesses antagônicos, administrar pressões de indivíduos e instituições e buscar resultados imediatos.

Artigo originalmente publicado em 09/08/2010

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